O que fazer aos refugiados? A Europa só tem um caminho: acolhê-los. E mais: encontrar soluções humanitárias, mas também políticas e socioeconómicas para receber todos os que fogem da guerra e, diariamente, chegam aos milhares às suas fronteiras.
Há quem pense diferente, claro está. Há quem construa muros, por exemplo. São os mesmos que ignoram o drama no leste da Ucrânia e que se fizeram de surdos e cegos ao êxodo de sírios, afegãos e iraquianos, durante anos, para campos de refugiados no Egito, na Jordânia, na Turquia…
Há também quem invente fantasmas. E depois há os que apontam o olho ao umbigo e se desculpem com a crise para estabelecer prioridades focadas no plano interno.
Nenhuma destas vozes recalcitrantes, reacionárias, mesmo, se ouviu, sábado, no debate sobre a questão dos refugiados que o programa de rádio “Liga das Cinco” promoveu, no auditório da Livraria Bertrand.
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