A Universidade de Coimbra, principal acionista do Exploratório, prevê que a dívida de 250 mil euros deste Centro de Ciência Viva esteja “praticamente” saldada até dezembro, havendo a possibilidade de um aumento de capital e entrada de novos sócios.
A dívida apurada “ronda os cerca de 250 mil euros” e os associados do Exploratório – primeiro centro interativo de ciência no país – esperam que seja possível anulá-la “até ao final do ano”, estando em vista também a renegociação do “tempo de pagamento” em alguns dos casos, informou à agência Lusa o vice-reitor da Universidade de Coimbra (UC), Amílcar Falcão.
“A situação financeira caminha para ficar estável”, assegurou, referindo que já foram injetados 25 mil euros por parte da UC nesta entidade, reforçando a sua posição enquanto associado e garantindo o pagamento do salário dos funcionários. Caso esse apoio não tivesse entrado, o Exploratório estaria “em falência técnica”, sublinhou.
Para o centro foi também já conseguido “um protocolo” com a Agência Ciência Viva, no valor de cerca de 200 mil euros para 2015 e 2016, depois de esta entidade ter retirado o apoio financeiro ao Exploratório em 2014.
Segundo Amílcar Falcão, na última assembleia geral de associados, que decorreu a 31 de julho, discutiu-se “a procura de novos sócios” e o reforço de posição de alguns já presentes na estrutura.
Entre os sócios que vão entrar na operação de aumento de capital, está a Câmara Municipal de Coimbra que deverá ficar com uma posição “equiparada com a da Universidade de Coimbra”, sendo que os dois associados juntos “terão previsivelmente mais de 50%” do Exploratório.