Espalhados pela Alta e Baixa de Coimbra, estudantes vestidos de capa e batina oferecem postais e posam para fotografias de turistas de forma a poderem pagar propinas. A Universidade de Coimbra não vê com agrado esta atividade “típica do 3.º mundo”.
“Bem-vindo a Coimbra, bem-vindo a Portugal”: é assim que Nuno Carreira, de 22 anos, estudante de História na Faculdade de Letras da UC, aborda os turistas quando estes caminham na Alta em direção ao Pátio da Escolas.
Com ele, leva alguns postais com caricaturas dos estudantes ou imagens de edifícios emblemáticos da cidade que é Património Mundial. Começou no verão de 2014 porque “precisava de dinheiro e a bolsa não chegava”, conta à agência Lusa.
O estudante, que fala cinco línguas, umas com mais fluência que outras, sublinha que não estipula qualquer preço pelos postais. “Oferecem-se os postais e a pessoa, caso queira, dá uma doação”, explana.
(Texto completo na edição impressa)
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