A Universidade de Coimbra (UC) continua a ser a única universidade portuguesa com fármacos no mercado, através do Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS). E, de acordo com o reitor João Gabriel Silva, nos laboratórios daquela que é a única unidade orgânica da UC ligada exclusivamente à investigação, “as moléculas estão em fervilhamento pleno”, o que significa que, em breve, “haverá mais novidades nesta matéria”.
O catedrático intervinha ontem na tomada de posse de diretores de vários organismos da instituição, entre eles o diretor do ICNAS, Miguel Castelo-Branco, que assume o seu terceiro mandato à frente da instituição. Ontem, o responsável disse estar ciente de que os próximos tempos não vão ser fáceis. “A disponibilidade de financiamento para a ciência diminuiu, mas cá estaremos para combater esses desafios”, afiançou. De resto, os objetivos para o futuro do ICNAS centram-se em consolidar “a rede nacional de imagiologia nacional, a investigação clínica de elevada qualidade”, continuar a participar em projetos internacionais e “manter a investigação aplicada com intervenção em hospitais e empresas”.

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