O galardoado com um dos prémios de maior valor pecuniário na área da saúde em Portugal – Grande Prémio Bial da Medicina – no valor de 200 mil euros, faltou hoje, por motivo de doença (de acordo com a justificação apresentada), à sessão de atribuição do prémio, em Coimbra, com a presença do Presidente da República, e dos ministros da Educação e Saúde. Miguel Seabra, que foi, até ontem (data em que pediu a demisão) presidente da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), não compareceu na cerimónia, sendo representado pelo investigador mais antigo da sua equipa, José Ramalho.
Na ocasião, o presidente da Fundação Bial, Luís Portela, anunciou que o prémio Bial, atribuído de dois em dois anos, vai manter-se com regulamento e montantes de prémios semelhantes, com António Sousa Guerreiro como futuro presidente do júri. Nesta edição, o júri foi presidido por Catarina Resende de Oliveira, coordenadora do consórcio de neurociências de Coimbra (CNC/IBILI).
Na cerimónia que se realizou no Pólo II da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, presidida por Cavaco Silva, foi destacada a respetiva investigação, designada “Da descoberta do gene à terapia genética em 20 anos: o caso da coroideremia, uma degeneração hereditária da retina”.
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