Burocracia atrasa socorro a idosa de Coja que acabou por falecer no hospital

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28 ambulâncias no quartel

A família de uma idosa de 95 anos, que faleceu na segunda-feira passada no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), denuncia que a burocracia criada pela portaria 142-B/2012, sobre transporte de doentes, fez atrasar o socorro à vítima.

Gracinda dos Prazeres foi vítima de queda, em Agroal, Coja, o que lhe provocou fraturas numa perna e num braço, às 7H30 de domingo passado. Socorrida pelos Bombeiros Voluntários de Coja, foi atendida, numa primeira fase no Serviço de Urgência Básica de Arganil. dada a ordem de transferência para Coimbra, a idosa teve que esperar pela ambulância de Arganil, para fazer o transporte, porque é esta corporação que está mais perto da SUB de Arganil, embora a ambulância de Coja estivesse estacionada à frente do edifício. Esta mudança de ambulância implicou que a vítima tivesse de ser desmobilizada da maca onde estava, para outra, da ambulância dos voluntários de Arganil. Com todos estes procedimentos, Gracinda dos Prazeres só chegou ao CHUC às 11H00, vindo a falecer cerca de 24 horas depois, mesmo tendo sido operada.

A neta da vítima não atribui uma relação de causa/efeito entre o procedimento de socorro e o falecimento, mas diz-se “indignada pela demora no transporte, com a repetição dos procedimentos de imobilização, só porque [de acordo com a lei] não podiam ser os voluntários de Coja a fazer o segundo transporte, num caso que resultou num desfecho infeliz”.

 

Toda a informação na edição impressa de hoje, quarta-feira, do DIÁIO AS BEIRAS

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