O processo de produção do vinho, as tradições e o despertar dos sentidos que lhe estão associadas, passam a ser explicados no centro interpretativo criado em Mangualde, que será inaugurado amanhã, quinta-feira.
Instalado na Adega Cooperativa de Mangualde, o Centro Interpretativo da Vinha e do Vinho custou cem mil euros, tendo sido financiado pelo Proder (Programa de Desenvolvimento Rural).
“Já trabalhávamos muito no setor do enoturismo e sentimos a necessidade de criar algo onde pudéssemos mostrar aos visitantes todo o ciclo, desde a cultura da vinha até à prova do vinho”, explica o presidente da Adega de Mangualde, António Mendes.
O objetivo é criar, não apenas um núcleo museológico, mas um espaço que mostrasse “tudo o que está entre a cultura da vinha e o beber o vinho”.
António Mendes avançou que o centro tem “uma série de galerias que ilustram o ciclo vegetativo da vinha, os trabalhos da vinha, as castas utilizadas na região, as doenças, e um bocadinho da parte histórica da Região Demarcada do Dão”.
No final, há “uma sala de interpretação, onde as pessoas podem perceber como se prova o vinho, aprender toda a terminologia utilizada, a palete de cores, os aromas, todas essas experiências”, acrescentou.