O ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, insistiu ontem, em Miranda do Corvo, numa solução alternativa ao projeto Metro Mondego para o ramal ferroviário da Lousã, desativado há cinco anos.
Sem dizer nada de novo em relação ao impasse dos últimos dois anos, o ministro reafirmou que “aquilo que foi originariamente proposto em termos de metro e que custava centenas de milhões de euros não seria viável financiado pelos Fundos Europeus, pois a Comissão Europeia nunca aceitaria”, sublinhou o governante, no final de uma visita à Fundação Assistência para o Desenvolvimento e Formação Profissional (ADFP), no distrito de Coimbra.
Poiares Maduro assegurou que o Governo vai apresentar um sistema de mobilidade alternativo para o Ramal da Lousã, entre Serpins e Coimbra B – que pode ser ferroviário ou rodoviário – que foi encerrado há cinco anos.
Lançadas pelo último Governo de José Sócrates, sem recurso a fundos europeus, as empreitadas arrancaram no final de 2009 e no início de 2010, tendo sido gastos 100 milhões de euros, mas foram interrompidas por razões financeiras devido aos cortes do Plano de Estabilização e Crescimento (PEC) 3.
O ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional Miguel Poiares Maduro assegurou que está a ser trabalhada uma solução entre a sociedade Metro Mondego, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Ministério da Economia e Secretaria de Estado dos Transportes.
One Comment