“Não pensei que as coisas em Portugal pudessem chegar a este estado de degradação”, afirmou, esta quarta-feira (Dia Mundial do Doente), Carlos Cortes, após ter visitado o Centro de Saúde da Fernão de Magalhães.
Choque, indignação e revolta. Era este o estado de espírito do presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM) que considera a sede do Agrupamento de Centros de Saúde Baixo Mondego I um centro “próprio do terceiro mundo”.
São várias as falhas, “inadmissíveis no século XXI”, apontadas pelo médico.
Desde o elevador para deficientes – que não funciona “há algum tempo”, obrigando os doentes a serem transportados em braços pelos funcionários –, aos fios elétricos “espalhados por todo o lado” ou à ausência de isolamento térmico e de ruído. “Entrei numa das salas e cheirava a queimado! Enfim… Não há um elevador onde caibam macas”, lamenta Carlos Cortes.
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