Opinião – Confusões

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Pignatelli Queiroz

Pignatelli Queiroz

CONFUSÕES – É difícil entender o “discurso” político e só falo em Portugal, pois impera o confusionismo entre os intervenientes a diversos níveis.

Sucedem-se as reportagens, as entrevistas, espectáculos “frente- a- frente”, os habituais programas que incluem comentadores “ profissionais” especializados, em politica, economia, finanças e alguns outros temas entre os quais avulta o desporto na sua vertente, como é “natural”, do futebol. Tudo “bem”, mesmo o facto de em politica ter “ o coração razões que a razão desconhece”.

Mas não compreendo que se projectem debates (?) em que não há contraditório; especialmente caso se trate da” RTP- que – temos “ : maioritariamente, vemos intervenientes contra este Governo coveiro (…) que temos, minoritariamente, os que defendem, muitas vezes, aliás, sem grande garra, mas e pior é quando só há um dos lados, o contra, ou, pior, quando é o “não” frente – a- frente (?) com o hipocritamente “nim” mascarado de “sim”.

Mas, certamente, a grande maioria dará atenção ao futebol, às novelas, ao porno- erótico de baixo nível que nem sequer se projectam a horas tardias. Pois é, convém que Crianças e Jovens sejam “bem” preparados para a vida. – (SEMI) DEMOCRACIA- Muitos se admiraram com afirmação que teria sido feita pelo Senhor Professor Marcelo Rebelo de Sousa àcerca da impossibilidade legal de se fazer em Portugal um referendo sobre o REGIME. É óbvio, os designados “limites materiais”, da Revisão da Constituição da República Portuguesa (NÃO DO ESTADO PORTUGUÊS) impõem, na al. b) do artº 288º, “A forma republicana do Governo” -Para além da República e Monarquia serem REGIMES (que podem, ou não, ser democráticos), o facto é que o POVO PORTUGUÊS, “democraticamente”, está proibido de escolher o REGIME. QUEM TEM MEDO DO REFERENDO, volto ( e voltarei) a perguntar?
Curiosa, também, uma afirmação de uma Senhora Deputada do BE na TVI: “ Em Democracia não há compromissos” ( de governos anteriores) “se os vencedores de novas eleições votarem o contrário”. Era bom para Portugal- não falo no Syriza- não ter que pagar a divida e muito bom para os devedores sem almofadas secretas disseminadas e que vivem apenas de “ esmolas” públicas ou dos contributos das Instituições de Solidariedade Social: FRONTEIRA(S) ESTÁVEL(EIS)?!-Fiquei pasmado, há poucos minutos, com o que se afirmou em Cerimónia pública, na Corunha ( 19 de Fevereiro) em que estavam presentes S. M. o Rei de Espanha e o convidado S.E. o Presidente da República Portuguesa: que Portugal e Espanha tinham as fronteiras (vulgo RAIA) mais antigas e estáveis da Europa! E então a recusa de entrega a Portugal do TERRITÓRIO PORTUGUÊS DE OLIVENÇA, o caso mais notório e repudiável entre muitas dezenas de pontos raianos indefinidos, INDEFINIDAMENTE, apesar da existência de uma Comissão Mista MILITAR Luso-Espanhola?! E reclama Espanha Gibraltar ao Reino Unido?!… Escrevi e escreverei.
ÚLTIMA HORA-Fora do texto, acabo de ler a notícia da justa atribuição da medalha de mérito a Carlos Encarnação. Felicitações, embora haja quem não esteja satisfeito. Provavelmente quem concordar com uma medalha atribuída por uma Câmara Municipal a quem nela nada fez e poucas semanas antes deste ir passar umas “férias de luxo” numa “estalagem Alentejana”.

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