“Vamos restruturar o edifício da AAC. Com ou sem a compreensão das secções”

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Quando tomou posse para o primeiro mandato disse que a AAC precisava “de união, estabilidade e que todos remem para o mesmo lado”. Foi um objetivo cumprido?

É um trabalho que não se faz de um dia para o outro, mas parece-me que o resultado das últimas eleições é o sinónimo disso mesmo. Ou seja, depois de todo o trabalho que desenvolvemos, do período conturbado que ultrapassámos, voltámos a ir a eleições com o mesmo projeto, a mesma forma de trabalho, com uma equipa renovada e o resultado foi claramente superior ao do ano passado em termos de percentagem. E foi, também, uma demonstração clara de que a academia quer essa estabilidade, essa unidade em torno da direção-geral. Parece que sim, que foi um objetivo conseguido.

Estava à espera de ser eleito à primeira volta?

Nunca se espera que exista uma margem tão grande, até porque não é habitual quando são eleições tão disputadas [houve quatro listas concorrentes]. Sabíamos que tínhamos um grande projeto e tínhamos a convicção de que seria, à partida, uma eleição onde estaríamos – e sentimos isso nas faculdades – sempre à frente. Sabíamos também que, com um pouco de sacrifício, trabalho e vontade, poderíamos ter um resultado histórico, como depois veio a confirmar-se. Claro que à partida todos poderiam pensar que, como é normal neste tipo de eleições, iria haver uma segunda volta, mas sabíamos que se trabalhássemos com espírito vencedor, chegaríamos lá.

O seu primeiro mandato foi mais curto do que o habitual. Ainda assim, conseguiu cumprir alguns dos projetos a que se propôs?

Sim. Houve vários projetos que conseguimos desenvolver. Houve três ou quatro tópicos fundamentais: em primeira instância, na própria relação com a reitoria no que toca à parte de política educativa – há ainda muita coisa que é preciso fazer – mas conseguiu-se um conjunto de coisas interessantes, nomeadamente, a criação da propina mensal para o próximo ano letivo. E depois, todas as reformas administrativas que fizemos internamente – talvez tenha sido esse o principal vetor da AAC no último ano: falo da parceria com a Académica Store que abrimos na AAC; do acordo com o OAF (e as dívidas que já existiam há vários anos); da parceria com a Nike; do acordo com a Dona Vitália – um dos problemas mais complexos que passaram pela AAC; da própria restruturação, a nível administrativo e financeiro da AAC. E também da Festa das Latas, que voltou a ter um saldo positivo, devido às alterações que introduzimos. Não era possível atingir todos os objetivos a que nos propusemos num tão curto espaço de tempo, mas esperamos, no próximo ano, começar a trabalhar mais externamente porque, internamente, as coisas estão mais arrumadas.

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