Populações esquecem metro e exigem reposição do comboio no Ramal da Lousã

Posted by
Spread the love

metro mondego

O movimento Lousã pelo Ramal, que defende a reposição da ligação ferroviária a Coimbra, exigiu hoje que o Governo “decida rapidamente” uma solução que contemple a eletrificação do Ramal da Lousã.

“Queremos a reposição imediata da ferrovia, exigindo que o Estado decida rapidamente por uma solução ferroviária eletrificada, repondo imediatamente a ligação Serpins – Coimbra Parque”, disse Pedro Curvelo, porta-voz do movimento, criado em novembro.

“Não nos surpreende o abandono do projeto do Metro Mondego, pois tratava-se de um péssimo projeto para Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã e sem qualquer viabilidade financeira”, disse Pedro Curvelo, antigo vereador do PSD da Câmara da Lousã.

Afinando pela mesma bitola, o Movimento de Defesa do Ramal da Lousã (MDRL) – que em 2009 se opôs ao encerramento da ferrovia com a promessa do metro – também reclamou hoje o regresso dos comboios à linha centenária.

“Esta é a solução mais barata e sustentável”, disse Álvaro Francisco, porta-voz do movimento.

Álvaro Francisco rejeitou uma eventual opção por autocarros elétricos e frisou que, na região, “não há densidade de população que justifique” a solução de metro no Ramal da Lousã, prometida por sucessivos governos há cerca de 20 anos.

O porta-voz do MDRL realçou que um estudo divulgado, em dezembro, pelo movimento congénere Lousã pelo Ramal, da autoria do professor universitário Manuel Tão (especialista em Economia dos Transportes), propõe um investimento de 57 milhões de euros para repor a circulação de comboios, “contra os 260 milhões de euros que ainda faltam” para instalar o metro na linha centenária.

8 Comments

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

*

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.