Um grupo de cidadãos de Coimbra reuniu-se ontem, ao fim da tarde, na Praça 8 de Maio em Coimbra, numa vigília pela liberdade de expressão, em homenagem às vítimas do atentado ao jornal francês Charlie Hebdo. “Queremos sublinhar que não nos calamos, mesmo quando matam 12 pessoas que exerciam os seus direitos fundamentais”, clama Inês Baptista, estudante do 3.º ano do curso de Jornalismo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Juntamente com os colegas e outras pessoas que aderiram à homenagem, a jovem de 22 anos acrescentou que “queremos ser ouvidos agora mais que nunca; todos somos Charlie”. O grupo de alunos do curso de Jornalismo mostrou que “queremos ser jornalistas com liberdade de expressão, sem ter medo de morrer por dizermos a verdade”.
Os professores universitários Abílio Hernandez e José Reis juntaram-se à iniciativa. Abílio Hernandez quis mostrar que “não temos medo, porque, se assim fosse, prescindíamos da liberdade”, lamentando apenas que a vigília, convocada pelas redes sociais não tivesse mais adesão em Coimbra, ao contrário de outras cidades europeias.