O antigo presidente da câmara de Penela, Paulo Júlio, disse ontem que nunca lhe passou “pela cabeça beneficiar” o seu primo em sexto grau no concurso para chefe de divisão do município. O ex-autarca fez mesmo questão de, ao longo da sua audição, frisar esta questão para, dessa forma, tentar afastar a suspeição que sobre si recai.
Aliás, Paulo Júlio não escondeu a sua insatisfação relativamente à postura do procurador do Ministério Público em todo este processo, tendo sido mesmo avisado algumas vezes pela juíza relativamente à forma pouco correta com que estaria a responder ao magistrado.
Sobre o processo, o atual gestor referiu que conhecia o “primo” Mário Duarte enquanto residente no concelho de Penela e que passou a ter uma relação “meramente profissional” com ele quando tomou posse em 2005 da presidência da autarquia. “É funcionário da câmara desde o final dos anos 80, passando a ser técnico superior de cultura e património desde 2000”, afirmou.
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