Município de Tondela reclama informações sobre futura autoestrada Coimbra-Viseu

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JOSE ANTONIO JESUS TONDELA 2

O município de Tondela questionou hoje o projeto e o modelo de gestão da futura autoestrada entre Viseu e Coimbra e a situação do atual Itinerário Principal (IP) 3, que liga as duas cidades.

Em comunicado, a Câmara liderada pelo social-democrata José António Jesus diz aguardar “pela definição concreta da calendarização deste projeto e do seu modelo de concurso, pois de acordo com os dados tornados públicos perspetiva-se que esta via comece sem que se conheça, até ao momento, o seu traçado completo”.

“Entendemos que nos troços onde a nova autoestrada possa coincidir com o atual IP3, por transformação em perfil de autoestrada com a construção de mais uma faixa de rodagem, não poderão esses mesmos troços ser portajados, por não existir alternativa”, lê-se na nota.

No entanto, o município de Tondela considera legítimo “que seja portajada nos troços que sejam autoestrada de raiz”.

“Não se optando por esta solução, o investimento que se traduziria numa vantagem competitiva será transformado num constrangimento incompreensível e insustentável para o desenvolvimento da região, com custos acrescidos para as famílias e para as empresas”, refere o comunicado.

O município de Tondela adianta que vai solicitar reuniões com a Estradas de Portugal e com o secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, para análise destas matérias.

O secretário de Estado Adjunto e da Economia, Leonardo Mathias, disse hoje, em Viseu, que estão a ser estudadas várias alternativas de financiamento da futura ligação entre Viseu e Coimbra e admitiu a participação de investidores internacionais.

O Plano Estratégico de Transportes e Infraestruturas (PETI3+) prevê uma nova ligação entre Coimbra e Viseu – há muito reivindicada, atendendo ao tráfego do Itinerário Principal (IP) 3 -, que representa um investimento estimado em 600 milhões de euros.

No que respeita ao pagamento de portagens na futura ligação, Leonardo Mathias afirmou que há serviços e há bens que os portugueses têm de pagar para os poder ter.

Esta obra, que poderá arrancar com investimento privado de 600 milhões de euros, integra o Corredor Internacional Norte, um dos seis eixos de desenvolvimento prioritários previstos no plano de investimentos da EP para o período 2015-2020, conforme divulgado no portal desta empresa pública.

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