Bruno Matias e Luís Silva vão disputar a presidência da AAC. As eleições têm mais dois candidatos (no caso, duas), mas apenas os dois estudantes de Direito revelam condições para garantir a maioria dos votos.
Ontem, no primeiro debate entre candidatos, Matias e Silva deixaram claro ao que vão: discurso redondo e politicamente correto; abrangência argumentativa q.b.; foco no estudante desinformado e apenas mobilizável (cacicável?) por amizades pessoais ou cumplicidades políticas; máquina eleitoral oleada – como ficou demonstrado no auditório de Direito, praticamente cheio.
Mais assertivas estiveram as duas candidatas à esquerda. Laura Tarrafa, que compareceu de capa e batina, não escondeu uma agenda clara, que associa a eleição estudantil ao combate político ao Governo. Alexandra Correia, claramente mais radical, aqui e ali algo anárquica, mostrou-se preocupada com as minorias e, sobretudo, muito disponível para a agitação.
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