Coimbra, a cidade e o que ela representou em influência artística e criadora, está e estará sempre intimamente ligada à vida e à obra de José Afonso. Por essa razão, também, está prestes a fazer-se justiça – a José Afonso e ao quanto representa a sua obra –, avançando-se para a criação de um núcleo da Associação José Afonso em Coimbra.
Desta forma, concretizada a intenção que, agora, parece avançar de facto, a Associação José Afonso – com sede em Setúbal –, passará a contar com a atividade do núcleo de Coimbra, que irá juntar-se aos já existentes no Norte, Aveiro, Grândola, Lisboa, Santarém, Alto Alentejo e Barreiro.
Depois de estabelecidos os necessários contactos com a direção nacional da Associação José Afonso (AJA), representada neste processo por Paulo Esperança, vai agora avançar a constituição do núcleo de Coimbra, como referem numa nota enviada às redações e também a “muitos” amigos os responsáveis pelo processo.
Assim, está já agendado para 22 de novembro, sábado, por volta das 15H00, no Café Santa Cruz, um encontro de todos quantos queiram associar-se à iniciativa. A intenção, de acordo com o convite, endereçado por Rui Mendes e Paulo Esperança, é “traçar os fundamentos e os objetivos do núcleo” de Coimbra da AJA, iniciando esta que é “uma primeira caminhada. A intenção é, como não podia deixar de ser, fazer-se presente e levar “outro amigo também”.
Os responsáveis pela organização do encontro solicitam apenas que quem quiser participar confirme a presença para o seguinte e-mail: rui-mendes@sapo.pt.
Como pode perceber-se na informação disponível na sua página na Internet, a Associação José Afonso é uma associação cultural e cívica, não confessional, formada em torno da memória e do exemplo de José Afonso, evocado no dia da apresentação pública da AJA, ocorrida em 18 de novembro de 1987.
Evocação que deixava a caracterização impressiva de um artista ímpar e de um homem que, no tempo demasiado curto que lhe foi dado viver e no legado imenso e rico que deixou a todos, foi exemplo de militância e de combate pelas causas mais justas e universais, mas também “expoente da cultura aberta e universalizante” que sempre praticou.