A maioria dos cerca de 60 associados da Académica, presentes ontem em Assembleia Geral, votaram favoravelmente a constituição da hipoteca do pavilhão Eng. Jorge Anjinho. Pretende-se realizar cerca de 290 mil euros, para servir de garantia ao pagamento de uma dívida de IRS relativa à transação do imóvel da sede dos Arcos do Jardim ocorrida em 2008.
Nessa época a Académica passou a ser proprietária do imóvel, numa transação que não envolveu dinheiro porque se baseou num acordo com a construtora Procac, como acerto de contas pelo que esta empresa devia ao clube. Todavia, a Autoridade Tributária não isentou a transação de IRS e aplicou um imposto de 211 mil euros à empresa que, entretanto, entrou em insolvência. Sendo a Académica detentora de 85% da sociedade, acabou por ser visada pelo fisco. Todavia, o presidente José Eduardo Simões diz que não tem qualquer obrigação de pagar o valor, que a longo dos tempos, com juros, já cresceu mais 80 mil euros
Assim, a Académica acionou um recurso hierárquico nas Finanças (que não tem efeito suspensivo), admitindo mesmo chegar aos tribunais para reaver o valor.
Numa assembleia geral tranquila 39 associados estiveram ao lado da direção nesta questão, enquanto três votaram contra e 16 abstiveram-se.
Ainda mais expressiva foi a votação da proposta de ceder a concessão e exploração do Bingo da Académica (que manterá o mesmo nome) a uma empresa espanhola
Toda a informação na edição deste sábado, dia 1 de novembro do DIÁRIO AS BEIRAS
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