A vida não se mede aos palmos

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Pais dos prematuros e profissionais da maternidade assinalaram Dia da Prematuridade. FOTO DB/CARLOS JORGE MONTEIRO

Pais dos prematuros e profissionais da maternidade assinalaram Dia da Prematuridade. FOTO DB/CARLOS JORGE MONTEIRO

Quando nasceu, Lizandro era um pequeno sopro de vida: 24 semanas de gestação, 810 gramas. “Cabia na palma da minha mão”, conta a mãe, Alexandrina Fernandes. Nada fazia prever que o parto acontecesse tão cedo. “Naquela noite tive dores e fui tomar banho. Nasceu na banheira”, lembra. Foi a 5 de agosto. Lizandro só deveria nascer amanhã, 19 de novembro.

Naquela noite de verão, o caminho entre Cantanhede (onde nasceu) e a maternidade, em Coimbra, poderia ter sido fatal, mas o pequenote aguentou a viagem de ambulância, apenas embrulhado em cobertores. “Se ele sobreviveu naquela altura, só podia ser um guerreiro”. E foi. Cada dia, uma batalha ganha. Hoje, ainda está a ser assistido na Maternidade Daniel de Matos (MDD). Está com 2.300 quilogramas.

Os últimos meses de Alexandrina Fernandes – mãe de outros três filhos, com 14, nove, quatro anos – têm sido passados na maternidade, junto do seu pequeno “grande milagre”. “Junto dele sinto-me bem”, diz.

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