A polícia britânica Scotland Yard deixou ontem em aberto a possibilidade de solicitar a realização de novas análises às provas recolhidas no âmbito da investigação ao caso Maddie. Numa reunião realizada na sede do Instituto Nacional de Medicina Legal (INML) em Coimbra, e onde estiveram cinco elementos ligados à polícia britânica e três agentes da Polícia Judiciária, o presidente Francisco Brízida Martins referiu que tal terá de ser feita “no âmbito da cooperação” entre as autoridades portuguesas e inglesas e, como especificou, “com a entrega de uma nova carta rogatória” por parte das entidades britânicas.
Numa reunião que durou cerca de três horas, Andy Redwood – que lidera a investigação paralela à das autoridades portugueses – quis obter esclarecimentos sobre “os procedimentos nos exames de genética e biologia” realizados em 2007 pelo INML. Os agentes, durante a conversa, não pouparam mesmo elogios ao trabalho desenvolvido na altura pelos técnicos nacionais.
Questionado sobre as alterações que estes novos exames podem introduzir na investigação, o presidente do INML referiu que, apesar de alguns vestígios poderem não estar em condições para análise, “hoje”, com a evolução tecnológica, “consegue-se ir mais longe do que há alguns anos”.
Toda a informação na edição de hoje, 16 de outubro, do DIÁRIO AS BEIRAS