Há momentos na história em que circunstâncias diversas se conjugam para que alguns homens e mulheres tomem nas mãos o destino e contribuam para, de facto, mudar o mundo. Foi assim com muitos dos que passaram, entre os anos de 1944 e 1965, pela Casa dos Estudantes do Império (CEI), em Lisboa, Coimbra e Porto.
Muitos desses jovens – lembrem-se Agostinho Neto, Amílcar Cabral, Pepetela ou Luandino Vieira –, foram e são nomes grandes da cultura e da política nos países africanos de língua portuguesa e em Portugal, contribuíram decisivamente para o processo que havia de levar à libertação dos seus povos e são, agora, homenageados numa iniciativa da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA) que, ontem, teve início em Coimbra e vai prolongar-se até maio de 2015.
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