Simplesmente… a música!

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A música, enquanto arte, está muito presente na vida das pessoas, quer em casa, através da rádio, quer na rua, com espetáculos musicais ao ar livre, quer ainda nos festivais veranis pelo país fora, mas também nos cafés, bares, centros comerciais, com música ambiente, entre outros locais.
Qualquer tipo de música tem um público específico com ideias próprias. Os jovens apreciam a música que passa nas estações de rádio mais voltadas para eles, com canções que eles conhecem e partilham uns com os outros; é de referir a grande afluência de juventude nos grandes concertos de verão, muitas vezes promovidos pelas próprias rádios. Também os mais velhos gostam de recordar as melodias da sua geração que, noutras estações de rádio, se ouvem; além do mais, nos diversos espetáculos de rua, podemos assistir a toda a hora a momentos de entretenimento musical abertos a todos os que ainda têm “tempo a perder”. Até as crianças, motivadas ou não pelos próprios pais, se dedicam cada vez mais à aprendizagem da música nas diversas escolas que existem por todo o lado.
No meu entender, a música exprime uma linguagem que ultrapassa o verbal e que gira à volta das sete notas musicais. Está a atingir cada vez mais a sociedade, contribuindo assim para uma cultura artística mais rica, uma vez que não serve apenas como entretenimento e diversão, mas permite às pessoas aprenderem alguma coisa. Neste sentido, temos o ritmo, as dinâmicas, a expressão, a conjugação entre os sons e os silêncios, o equilíbrio das notas, a disciplina, o rigor, o brilhantismo e a perfeição.
As diversas escolas especializadas na aprendizagem da música abrangem diversas idades e muitos são os que lá andam e revelam gosto no estudo de um instrumento. Como forma de mostrar o que aprendem, os alunos, enquanto artistas e intérpretes, também realizam concertos e audições de classe em que o público é convidado a estar presente. É muito bom poder dar a conhecer aos outros um pouco do que somos, à maneira dos músicos clássicos, mesmo que seja com um outro estilo de música, diferente daquela que se ouve habitualmente na rádio.
A música erudita, de uma forma particular, “relata a vida” dos compositores, pois por detrás de cada uma das suas obras há sempre um mistério, um segredo ou algo que é característico de cada um e que se revela. Com o estudo da música, ficamos a conhecer um pouco deste património artístico que pertence a todos nós, destes grandes compositores e da sua extraordinária capacidade genial– por exemplo, Beethoven, apesar da sua surdez, ainda conseguiu compor a gloriosa nona sinfonia, sendo hoje das mais conhecidas. Por alguma razão, ela é o hino que representa os ideais da fraternidade, da paz e da solidariedade.
Aquando da sua estreia, o público, de boca aberta, e em silêncio, levantou-se em uníssono e aplaudiu o trabalho magnífico deste talentoso compositor. De costas, Beethoven, por causa da surdez, não se apercebeu logo do seu êxito.
Além da música clássica, há muitos outros géneros de música que vale a pena ouvir, seja onde for. Normalmente, as músicas são escritas com uma intenção ou com um objetivo de transmitir alguma mensagem. Se o cantor estiver triste e sentir necessidade de compor, a música será melancólica; desse modo, o público irá perceber o que lhe vai na alma.
A música também tem destas coisas! Ela ajuda-nos a expressar os nossos sentimentos como forma de desabafo. Mesmo que a letra possa parecer não ter sentido, a melodia tem sempre um significado para o seu autor.
Na minha opinião, nós somos livres de fazer o que quer que seja com a música – podemos simplesmente usá-la como forma de expressão das nossas emoções, ou então ouvi-la atentamente e tirar o máximo proveito dela – não significando com isso que possamos ignorá-la.

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