Os produtos comprados pelo Estado, desde equipamentos tecnológicos, papel ou veículos de transporte, devem cumprir critérios de defesa do ambiente. Esta é uma das diretivas da Estratégia Nacional para as Compras Públicas Ecológicas, que já existe desde 2008, mas que o vice-presidente da Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública (ESPAP), César Pestana, quer ver alargada aos serviços alimentares, manutenção de espaços verdes ou telemóveis.
O objetivo é escolher produtos que no fabrico, tempo de utilização e na eliminação, em final de vida útil, apliquem procedimentos e materiais “amigos do ambiente”.
Segundo a ESPAP, para este ano, nas categorias prioritárias da Estratégia, “o potencial de compras públicas ao abrigo de acordos quadro que incluem critérios de seleção ecológicos é superior a 100 milhões de euros”.
“Cerca de 50% dos acordos quadro já têm critérios ambientais nos seus requisitos” e a adoção dos procedimentos “já é natural”, frisou César Pestana.