A equipa de arqueólogos da Universidade de Coimbra que ia partir a 17 de agosto para o Curdistão Iraquiano suspendeu a missão por deixar de ter garantias de segurança por parte das autoridades curdas.
As autoridades oficiais do Curdistão e a Embaixada do Iraque em Portugal recomendaram que “a missão fosse adiada”, tendo a equipa decidido suspender a expedição arqueológica até à primavera de 2015, disse à agência Lusa André Tomé, codiretor do projeto de investigação, afirmando que “a situação alterou-se no terreno”, num combate com “um grupo completamente imprevisível” – os ‘jihadistas’ do Estado Islâmico.
Segundo relatos de colegas curdos, “vive-se no Curdistão uma situação de bastante incerteza”, quer pelos avanços do Estado Islâmico, quer “pela possibilidade de haver células infiltradas em Erbil e Sulaimania”.
O projeto da equipa de investigação do Centro de Estudos em Arqueologia, Artes e Património (CEAAP) de Coimbra estava a ser desenvolvido em Kani Shaie, entre as cidades curdas de Kirkuk e Sulaimania, tendo sido realizada a primeira expedição em 2013.