Como costumo dizer, aliás sempre disse, até a bola entrar na baliza há muito trabalho a fazer. Trabalho técnico, claro, mas também muito trabalho, invisível aos olhos do comum cidadão, que não aos que diariamente acompanham o trabalho de uma equipa ou selecção.
É fácil criticar a federação de futebol, o treinador e as suas opções, mas a responsabilidade não é dividida, nem as opções são um somatório de opiniões.
Se assim fosse, abrir-se-ia a hipótese de uma sondagem e, aí sim, todos ficavam salvaguardados dos maus resultados. Todos perdiam e todos ganhavam. Nesse absurdo, nem os jornais vendiam, nem os comentadores tomavam todas as refeições do dia.
Nunca tive grande fé e muito menos confiança na selecção de Portugal. Começam até a aborrecer-me os parolos que cantam o hino com a mão no coração – essa é uma tradição americana – em vez de tomarem a posição de “sentido” perante a bandeira. Mas isto, vale o que vale!
Ronaldo está numa equipa que se poderia bater com qualquer selecção, para jogar numa selecção que não conseguiria ganhar a uma equipa europeia de média dimensão.
A degradação não é de hoje. Andámos a ser enganados durante uns anos, quando contratámos um “capataz” em vez de um treinador. Agora que precisávamos de um treinador… continuámos com um “capataz”!
Ora, capataz existiu um; o Scolari e mais nenhum!
Acredito que fizeram o que puderam. Mas foi muito pouco
No europeu de 2016 vai ser melhor. A esperança não morre. São só mais dois anos. Até lá…e que não hajam “ses”!
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