Diário do 24.º convocado: Fim

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ROGÉRIO FERRÃO

ROGÉRIO FERRÃO

Chegou ao fim a minha experiência no Campeonato do Mundo de 2014, no Brasil. Foram 16 dias que jamais irei esquecer. Pude acompanhar de perto a experiência da competição e senti as emoções vividas nos estádios por parte dos “torcedores”. Inesquecível é o adjetivo mais correto para descrever a minha aventura. Além disso, convivi com grandes referências do jornalismo desportivo e não só, guardo boas recordações de todos eles. Mesmo sendo um “estranho”, sempre me trataram muito bem e todos, sem exceção, muito corretos e simpáticos no trato. Desde jornalistas de A bola, SportTV, Antena 1, RTP, SIC, TSF, DN, JN, O Jogo e até fotógrafos ficar-lhes-ei grato para toda a vida. Como se diz na gíria: “é gente boa!”.

Do Brasil, considero um país muito bonito. Estive em Campinas, Salvador, Manaus e Brasília. Gostei imenso de as conhecer. Destaco Brasília, tem pouco mais de 50 anos e nota-se que quem arquitetou toda a cidade merece um grande aplauso. Muito bem desenhada, belíssimos edifícios, tudo faz sentido, aconselho vivamente a visitar. Como não poderia deixar de ser, apreciei a beleza da praia em Salvador, nunca tinha mergulhado numa água tão “quente”. Adorei. Só é pena que em algumas zonas brasileiras, que visitei, não tenham muita segurança para percorremos, com toda a tranquilidade, pelas suas ruas, especialmente de noite. Principalmente Campinas e Salvador.

Quanto ao futebol, levo daqui um sentimento amargo. Apesar de não sermos uma seleção de topo, deveríamos ter feito mais. Mesmo não jogando ao nosso nível ficou provado que tínhamos condições para estar nos oitavos de final. Mas a teoria não vale nada, no campo é que se vê quem tem mais argumentos para ganhar. Claramente, a preparação portuguesa para este Mundial não foi a mais acertada. Prova disso, as variadas lesões musculares sofridas por diversos jogadores. Estavam na sua maioria, “presos por arames” e com má condição física. Ainda assim, e não estando (com muita pena de todos nós) a 100 %, Cristiano Ronaldo foi, como habitual, o jogador que mais se destacou apesar de no último jogo ter estado um pouco perdulário. Ao contrário do Europeu de 2012, o resto da equipa não apresentou os mesmos índices exibicionais. Neste lote destaco João Moutinho, uma desilusão, muito aquém daquilo que é capaz de fazer.

Da minha parte despeço-me, agradeço ao DIÁRIO AS BEIRAS por me dar a oportunidade de partilhar estas minhas experiências em terras brasileiras. Espero que tenham gostado. Até à próxima!

 

O DIÁRIO AS BEIRAS no Brasil

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