Autocarro à porta não substitui escolas de proximidade que foram encerradas

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Carlos silva

O secretário-geral da UGT, Carlos Silva, mostrou-se  preocupado neste sábado com o “encerramento drástico” de escolas no interior do país e apelou ao Governo para que pondere “muito bem” a decisão.

“É uma preocupação que a UGT tem e não só. Há muita gente preocupada, não apenas os sindicatos, mas os autarcas, as associações de pais, com este encerramento drástico, que elegeu os problemas do dinheiro, a questão financeira, em primeiro lugar, em detrimento das questões sociais”, disse o responsável.

Carlos Silva falava aos jornalistas, na Guarda, à margem da sessão de encerramento do II Congresso da UGT local, que reelegeu Aníbal Ribeiro como dirigente da central sindical naquele distrito do interior do país.

“Fechar uma escola realmente é um drama. É um drama para as famílias, é um drama para as crianças, porque as alternativas no interior de Portugal são muito complicadas”, disse.

Segundo o responsável, “não basta, às vezes, pôr um autocarro à porta de casa”, é preciso fazer deslocar as crianças e obrigá-las a levantarem-se cedo e a chegarem tarde a casa.

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