A advogada de defesa da inspectora da Polícia Judiciária Ana Saltão disse hoje no Tribunal de Coimbra que “não houve investigação” no caso em julgamento, de que a arguida é acusada de homicídio qualificado da avó do marido.
“Concordamos que este seja um crime bárbaro, mas mais bárbaro é perceber que não houve investigação”, disse Mónica Quintela, advogada de defesa de Ana Saltão, no início da primeira sessão do julgamento da inspetora da PJ acusada pelo Ministério Público de homicídio qualificado e de peculato (pelo alegado uso de arma que pertencia a colega da Judiciária).
Segundo a advogada, a investigação do crime que ocorreu na tarde de 21 de novembro de 2012 “terminou entre as 02H30 e as 03H00 da madrugada de 21 para 22” desse mês, considerando que a partir desse momento a investigação foi feita “a cheirómetro”.
Mónica Quintela referiu que “não há nenhuma prova” e que a defesa vai demonstrar “a falsificação dos autos”, que têm “informações deturpadas”, sublinhando que “esta investigação mete medo”.
Reportagem completa na edição impressa do DIÁRIO AS BEIRAS de 17 de junho
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