O relógio da Igreja Matriz de Pampilhosa da Serra batia as 09H00 da manhã. A equipa do DIÁRIO AS BEIRAS chegava à vila, depois de uma (demasiado) longa viagem para uns pouco mais de 80 quilómetros.
Tem razão o presidente da câmara, José Brito, quando acusa as entidades responsáveis de terem esquecido o concelho de Pampilhosa da Serra no momento de decidirem – e aprovarem – as obras prioritárias para o país. Conhecedor do concelho – onde nasceu (em Unhais-o-Velho) – e onde se sente feliz enquanto pessoa e realizado enquanto autarca, José Brito não desiste de se bater por “uma boa acessibilidade ao concelho”. E já lá vão uns anitos!
Assumiu o lugar de vice-presidente com os presidentes José Augusto (em 1994) e Hermano Almeida (em 1998). Em 2007 assume a presidência da autarquia por renúncia de Hermano Almeida e é eleito pela primeira vez em 2009. Conhece o território, mas conhece acima de tudo as pessoas porque, como faz questão de sublinhar, foi aprendendo a ouvi-las “enquanto parte das soluções” para os problemas.
Homem simples e de trato fácil, José Brito recusa a crítica pela crítica e acredita que “o sucesso de um município está na união de esforços entre vizinhos (autarcas e instituições) na luta por melhores condições de vida das (suas) populações”. E a mostrar que esta é uma preocupação séria, Pampilhosa da Serra regista um bom aproveitamento das verbas disponíveis nos quadros comunitários de Apoio… “sem pôr em risco o equilíbrio financeiro” e garantindo obras que afirmam o concelho em vários setores, com o turismo de natureza à cabeça.
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