Opinião – 2014 – a ambição de mudar

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FERREIRA DA SILVA DRJosé Augusto Ferreira da Silva

Com a entrada do novo ano é fundamental que os cidadãos se mobilizem por novas políticas nacionais e municipais que contribuam para uma mudança radical do rumo que tem vindo a ser seguido.

À anunciada saída da troika deve corresponder a saída do governo mais antipopular do pós 25 de abril, abrindo-se um novo ciclo de governação progressista que promova o desenvolvimento, o emprego e políticas sociais ativas; que respeite os direitos dos trabalhadores, dos pensionistas e reformados; que aposte no serviço nacional de saúde e na escola pública; que promova uma justiça realmente para todos. Uma nova governação que respeite e cumpra a Constituição, em vez de a torpedear, como o tem feito, de forma sistemática, o governo Passos Coelho.

E a esta mudança da política nacional deve corresponder uma mudança significativa da política municipal. Uma política que deve ser norteada pela defesa dos direitos e interesses dos cidadãos, na qual estes se revejam e encontrem estímulo e apoio à participação, em vez de burocracia e opacidade.

Tal política pressupõe o respeito da maioria pelas opiniões diferentes. E exige que as nomeações para lugares de responsabilidade não seja efetuada em função do cartão partidário – como aconteceu com a nomeação do Presidente do conselho de administração da E. M. Águas de Coimbra – mas antes da competência e experiência para o exercício dos cargos. Tal mudança de política deve basear-se na mobilização dos cidadãos, designadamente através da concretização do Orçamento Participativo.

Uma política com ambição para COIMBRA deve assentar nos seguintes eixos principais:

A concretização dos compromissos assumidos aquando da atribuição à Universidade, Alta e Sofia da qualificação de Património da Humanidade, com a requalificação e renovação do património construído, bem como com a promoção e salvaguarda do património imaterial;

A renovação e requalificação do centro urbano, a atração de pessoas e famílias a esse centro e a consequente revitalização comercial;

A definição de uma rede coerente e eficiente de transportes urbanos e a exigência da concretização do metro ligeiro de superfície, como elemento essencial dessa rede;

A definição de políticas ativas de atração de investimento geradoras de riqueza e de emprego;

Uma política cultural que una em vez de dividir; que respeite a pluralidade e a diferença das vária expressões artísticas; que salvaguarde a independência dos agentes culturais, concedendo-lhe os meios indispensáveis à sua atividade; que defina com transparência e rigor o que deve ser o Convento São Francisco, garantindo que a programação e modelo de gestão serão objeto de concurso público que salvaguarde os princípios basilares de uma escolha democrática;

Uma política que privilegie o respeito pelos valores ambientais, que recupere os espaços verdes da cidade, que se encontram em adiantado estado de degradação, e promova Coimbra como cidade saudável e em que a limpeza seja uma das suas imagens mais relevantes, em contraste com o que acontece atualmente.

O ano de 2014 tem de constituir um ponto de viragem para uma COIMBRA em que seja bom viver e que constitua motivo de orgulho para os seus cidadãos.

Em 2014 COIMBRA pode continuar a contar com o Movimento Cívico Cidadãos Por Coimbra.

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