No distrito de Coimbra, este ano, entre 1 de janeiro e 15 de outubro, data em que termina o dispositivo especial de combate a incêndios florestais, arderam 3.315 hectares.
Números que permitem um “balanço positivo”, destacam Carlos Luís Tavares, comandante operacional distrital de Coimbra da Proteção Civil, e António Oliveira, 2.º comandante, lembrando que este foi “um verão com grande severidade meteorológica”. Registaram-se, no distrito, “vários dias com temperaturas acima dos 35 graus, humidades abaixo dos 15% e ventos superiores a 30 km/hora”, ou seja, todas as condições para deflagrarem grandes incêndios. “E acabamos por ter grandes incêndios, mas foram dominados com êxito, graças ao empenho de todo o dispositivo”, sublinha Carlos Luís Tavares.
Como termo de comparação, o comandante recorda que em 2005, ano em que as condições meteorológicas foram muito idênticas, arderam 48 mil hectares, e no ano passado, com condições meteorológicas menos severas, a área ardida foi de 5.600 hectares.
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