Miranda do Corvo recupera torre e cisterna do antigo castelo

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Foto: autocaravanista.blogspot.com

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A Câmara de Miranda do Corvo anunciou ter consignado a obra de reconstrução da torre e da cisterna do antigo castelo, um investimento previsto de mais de 150 mil euros.

“A proposta de requalificação deste núcleo, composto pela torre sineira e pela cisterna, a que se junta a necrópole visigótica, tem como objetivos a consolidação, conservação e infraestruturação dos edifícios para posterior musealização”, explica a autarquia, em comunicado.

A obra a realizar na torre pretende “retirar as construções espúrias existentes que, para além de desqualificarem sobremaneira a edificação, põem em risco a sua solidez. Após as demolições serão realizadas obras de consolidação estrutural e toda a restante alvenaria será novamente rebocada com argamassa à base de cal, ficando apenas visíveis algumas pedras de cunhal”.

Esta intervenção irá ainda redesenhar as escadas interiores da torre, permitindo ligar o patamar existente ao embasamento da torre. Desta forma, explica a mesma fonte, ficarão unificados o acesso aos sinos, ao sistema mecânico do relógio e ao miradouro, assim como o acesso às sepulturas na cota baixa.

“As escadas, o gradeamento, o piso e a cobertura do miradouro que surgirá na cobertura do edifício serão executadas em madeira de Tacula. Também o acesso à torre a partir da rua da igreja será requalificado, permitindo um acesso mais fácil do que o atual”, explica a autarquia no mesmo comunicado.

Para a necrópole visigótica propõe-se uma cobertura ajardinada, “executada em laje de maciça de betão armado, onde serão colocados tubos compactos de acrílico, marcando na cobertura o lugar de cabeceira de cada sepultura”.

“Para permitir a visitação do local será criada uma pequena antecâmara para rececionar um número diminuto de visitantes, salvaguardando a solenidade que se pretende dar ao local”, anuncia a fonte.

Para a cisterna, explica a Câmara, “propõe-se a execução de uma abóbada executada em tijolo, com aberturas protegidas com rede metálica para permitir a ventilação natural e evitar condensações, com uma porta de acesso ao interior”.

“A requalificação destes espaços pretende contextualizar e enquadrar as edificações com tipologias e usos distintos, integrando-as num sistema museológico unificador”, sublinha o comunicado.

A obra insere-se na candidatura da Rede Urbana dos Castelos e Muralhas Medievais do Mondego. O prazo de conclusão da empreitada é de 120 dias e o valor é de 154.088,43 Euros mais IVA.

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