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A Universidade de Coimbra (UC) ambiciona, no próximo dia 27 de junho, conseguir o título de património mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) e juntar-se aos centros históricos de Angra do Heroísmo, Évora, Porto e Guimarães.

Além destes quatro centros históricos, Portugal orgulha-se ainda de ter como património mundial o Mosteiro da Batalha, o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém, bem como o Convento de Cristo, em Tomar.

Conta também com a Paisagem Natural de Sintra, os sítios pré-históricos de Arte Rupestre do Vale do Rio Côa e de Siega Verde, a Floresta Laurissilva da Madeira, o Alto Douro Vinhateiro, a Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico e a maior fortificação abaluartada do mundo, em Elvas, como património mundial da UNESCO.

Recordando todo o processo da candidatura da UC a Património Mundial, o antigo reitor, Seabra Santos recorda que foi “a chave” que encontrou para “mobilizar a comunidade universitária” na defesa da instituição e na sua projeção para o exterior.

Reitor da UC entre 2002 e 2010 e responsável pelo lançamento da candidatura da instituição à classificação pela UNESCO recorda que o Pátio das Escolas “há pouco mais de dez anos era um imenso parque de estacionamento”, considerando que esta candidatura também foi um meio de fazer intervenções em edifícios e espaços, embora algumas “tenham ficado por fazer”, essencialmente por falta de verbas.

O projeto foi “formalmente lançado, em abril de 2003, dois meses depois de ter tomado posse como reitor”. Se a candidatura não for aprovada, será “uma grande desilusão”, confessa Seabra Santos, frisando, no entanto, que “todo o processo valeu a pena, independentemente do seu desfecho”.