O PS da Lousã reiterou esta segunda-feira o seu apoio ao projeto do metro de superfície e esclareceu não ter sido “de forma leviana” que os socialistas “permitiram o levantamento dos carris” no Ramal da Lousã.
“A opção tomada foi com o objetivo de implementar um serviço melhor e mais moderno”, afirma, em comunicado, o PS, cuja Comissão Política Concelhia é liderada por Luís Antunes, presidente da Câmara Municipal e candidato às próximas eleições autárquicas.
A estrutura local do partido e os autarcas socialistas “não permitiram o levantamento dos carris e a suspensão do serviço ferroviário de forma leviana”, sublinham.
“Assumimos como prioridade absoluta a concretização do funcionamento do Ramal da Lousã [entre Serpins e Coimbra], mas continuamos a defender o projeto na sua globalidade, quer em termos de conceito, quer de amplitude de serviço”, acrescentam.
Na nota, o PS salienta que “nunca alterou a sua posição desde que este processo se iniciou e sempre defendeu a solução que entende ser a mais correta na defesa do interesse dos lousanenses, ou seja a defesa do projeto” da responsabilidade da Metro Mondego, que integra os municípios da Lousã, Miranda do Corvo e Coimbra.
Os socialistas reiteram esta sua posição “independentemente da cor do Governo”, recordando que há dois anos chegaram a pedir a demissão de Correia da Fonseca, então secretário de Estado dos Transportes do último Governo de José Sócrates.
Há 19 meses em funções, o Governo de Pedro Passos Coelho “ainda não avançou um milímetro no Metro Mondego”, acusam, rejeitando “a forma totalmente desadequada e desrespeitosa” como o executivo tem conduzido o processo.
“O atual Governo PSD/PP está comprometido com a concretização do projeto, dado que na anterior legislatura, Miguel Macedo, então líder parlamentar do PSD e hoje ministro da Administração Interna, veio à Lousã dizer que o projeto tinha de avançar”, recorda o PS da Lousã.
Mais tarde, na campanha das legislativas de 2011, Passos Coelho, na qualidade de presidente do PSD, “veio a Miranda do Corvo garantir a reposição da ferrovia” no Ramal da Lousã.
O ministro da Economia e das Obras Públicas, Álvaro Santos Pereira, e o secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, “garantiram, também publicamente, a concretização do projeto”, realça o PS.
Texto Agência Lusa
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