A fusão das oito unidades foi uma decisão do Governo. É a melhor resposta para o setor da saúde em Coimbra?
É a resposta adequada. Estamos a aproveitar o que há de melhor nos vários hospitais, para que daí resulte um centro hospitalar de excelência. Já começámos a ter resultados: criámos um Centro de Trauma de nível I, já somos líderes em transplantes hepáticos e mantivemos e reforçámos a liderança nos transplantes renais, cardíacos e de córnea. Em breve será instalado o Centro de Tumores Oculares, passando Coimbra a tratar doentes que até aqui iam para o estrangeiro. Criámos também o Centro de Trauma Psicogénico e a psiquiatria comunitária.
Como tem sido a gestão desta fusão, internamente?
Tranquila, mas como é natural, existem sempre alguns receios num processo desta natureza e com tão elevado grau de complexidade.
Sente que já conseguiu o espírito de união entre serviços, profissionais e unidades de saúde?
Fundir várias culturas numa nova cultura, mobilizadora e sem perdas das raízes históricas é obra de anos. Temos feito progressos. Sinto que vamos conseguir.
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