Foto Luís Carregã

Souselas tem razão de queixa da câmara, em matéria de transferência das verbas dos protocolos?

As demoras tocam a todos. Já fiz sentir isso e há casos em que é um pouco demais.

Concorda com a fórmula de cálculo para as transferências de verbas?

Nada. Desde a primeira hora que sou contra. É claro que a última coisa que quero é colocar freguesias contra freguesias, mas eu não tenho, em Souselas, equipamentos de uso público que existem noutras freguesias, construídos pela Câmara. Por isso, deveria ter sido aplicado um índice de desenvolvimento para o método de cálculo. Mas, na altura em que a fórmula foi introduzida, não houve assim tantos colegas a ficarem ao meu lado.

Na área da Cultura, Souselas ganhou com a saída de Mário Nunes da Câmara?

Na cultura, o dr. Mário Nunes nunca me falhou em nada. O que prometia cumpria. E mais: não se atrasava. Por isso, não nos basta que a senhora vice-presidente da Câmara reconheça, agora, o dinamismo cultural de Souselas – o que faz em público e estamos-lhe gratos por isso, mas não podemos estar mais tempo à espera.

À espera de quê?

Dou dois exemplos: tenho a “Monografia de Souselas” pronta para entrar na tipografia – é um volume enorme e um motivo de orgulho para todos os souselenses – mas nada. Tenho também os Caminhos de Santiago e nada. A Câmara diz que apoia mas não chega. Por isso, só vejo dois caminhos: ou rapidamente vem o apoio financeiro ou a junta avança.

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