Demoras provocadas pelo sistema de transporte de doentes não urgentes, coordenado pela Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro, levaram um utente, que se submete a sessões de hemodiálise, a queixar-se ao Ministério da Saúde.
Manuel António Palrilha reside em Vila Pouca, freguesia de Cernache (Coimbra), e por razões de saúde tem que efetuar sessões de hemodiálise três vezes por semana – às segundas, quartas e sextas-feiras –, numa clínica da Baixa de Coimbra. O trajeto da sua residência até à clínica cumpre-se, em dias de trânsito normal, em cerca de 15 minutos. Contudo, com o atual sistema de transporte de doentes não urgentes, em que cada ambulância transporta em simultâneo mais do que um doente, Manuel António Palrilha sai de casa para a clínica com mais de uma hora de antecedência em relação ao início da sessão de hemodiálise – que começa às 18H00 e termina às 22H00 – e acaba por chegar a casa nunca antes das 23H30.
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