O diretor-geral e de programação do Teatro Viriato, Paulo Ribeiro, anunciou hoje que estão a preparar, para junho, um espetáculo de dinamização do centro histórico da cidade de Viseu, que terá continuidade durante o próximo ano.
“Vamos concretizar algo que nós sempre ambicionámos e que tem a ver com uma política de extroversão. Trata-se de um projeto que tentei iniciar em 2007, levando o Teatro Viriato a sair portas fora e a habitar e dinamizar, de forma forte e original, o centro histórico” da cidade de Viseu, explicou.
Durante uma conferência de imprensa realizada durante a manhã de hoje, Paulo Ribeiro sublinhou que o projeto intitulado ‘Viseu a…’ vai ser uma realidade, porque conseguiram financiamento com a aprovação de uma candidatura ao Quadro Comunitário de Referência Estratégica Nacional, em que “a Comunidade Intermunicipal Dão Lafões foi motor e parceiro essencial”.
“Com a aprovação dos tripartidos, o Teatro Viriato tem um financiamento garantido para os próximos quatro anos, por parte da Direção Geral das Artes e Câmara Municipal de Viseu. Isto é essencial”, alegou.
Para além do projeto “Viseu a…”, agendado para dia 01 de junho e que terá atividade mais intensa ao longo do próximo ano, o Teatro Viriato apresenta, para o quadrimestre abril/julho, uma programação fortemente marcada por um conjunto de regressos.
“Uma série de artistas que marcaram o Teatro Viriato vão voltar. Apresentamos uma programação que não é de todo emergente, mas ao mesmo tempo não é comercial”, sustentou.
Na sua opinião, a programação dos próximos quatro meses apresenta “valores seguros”, trazendo “artistas que têm provas mais que dadas”.
Entre os regressos estão Henrique Rodovalho, Tom Zé, Olga Roriz, o Teatro Meridional e o Teatro do Vestido.
O arranque da programação dos próximos quatro meses acontece já no sábado, com “Wilde”, uma coprodução de Jorge Andrade e Miguel Pereira.
(Texto: Agência Lusa)