Opinião – 20 anos

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15072010 JOSE COUTO PRESIDENTE DO CONSELHO EMPRESARIAL DO CENTROJosé Couto

O Conselho Empresarial do Centro completa, esta semana, vinte anos de um longo e profícuo caminho de defesa da Região Centro e das suas empresas.

Em 23 de Abril de 1993, resultando diretamente da vontade manifestada uns meses antes no Congresso dos Empresários do Centro na Figueira da Foz, nasceu o Conselho Empresarial do Centro tendo como finalidade o desenvolvimento homogéneo e sustentado, estudo, defesa e promoção das empresas e dos interesses socioeconómicos da Região Centro, mediante a unidade, cooperação e representação das respectivas estruturas associativas empresariais e outras organizações que o integrem, bem como a articulação em rede com os diferentes actores, públicos e privados, regionais, nacionais e internacionais, na prossecução dos seus fins.

Passaram, rapidamente, duas décadas… Pelo meio chegou o reconhecimento da sua utilidade pública, a atribuição do estatuto de Câmara de Comércio e Indústria, a concretização de inúmeras parcerias com Empresas, Associações, Incubadoras, Municípios, Politécnicos, Universidades, iniciativas na área da promoção do empreendedorismo, da internacionalização, do financiamento, da qualificação, da cooperação institucional, sempre na defesa dos interesses das mais de 40 mil empresas que integram a rede Associativa do CEC hoje constituída por quatro dezenas de Associações Empresariais.

Um poeta inglês do século passado, Aldus Huxley escreveu um dia uma frase que espelha bem a história e percurso do CEC: “O degrau da escada não foi inventado para repousar, mas apenas para sustentar o pé o tempo necessário para que o homem coloque o outro pé um pouco mais alto.”

Teria sido mais fácil que cada Associação assumisse uma postura individualista e de reivindicação para o seu território ou para os seus associados, mas, no Centro, foi possível acreditar nas vantagens da cooperação, e afirmar uma entidade que se assume hoje como um fórum central na representação e defesa das empresas do Centro, na sua região e fora dela. Estão as empresas e as associações, por isso, de Parabéns!

Num momento em que celebramos o caminho, não queria aqui deixar uma palavra de agradecimento penhorado a todos quantos nos ajudaram a trilhá-lo, muito particularmente aos Presidentes e dirigentes que me antecederam. Aos presidentes Amaro Boinhas, Joaquim Ramos, Carlos Estima, Álvares de Carvalho e António Iglésias que lideraram o CEC na sua fase inicial e de presidências rotativas que conseguiram a união e confiança para cimentar o projeto CEC, e aos presidentes Fernando Cardoso e Almeida Henriques que consolidaram a União Associativa, estabilizaram o seu modelo de gestão, aumentaram o seu papel de articulação e fizeram crescer o CEC, assegurando assim um novo papel de afirmação na região e no País – aqui queria deixar o meu muito obrigado!

 

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