Convento de S. Francisco: da indústria têxtil à arquitetura de marca

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Foto Luís Carregã

Foto Luís Carregã

Como outros monumentos um pouco por todo o país e na sequência da extinção das ordens religiosas, no século XIX, o Convento de S. Francisco, em Coimbra, acabou por sofrer um dos dois destinos “clássicos”: não se converteu em espaço militar (como o vizinho Mosteiro de Santa Clara-a-Nova), mas viria a transformar-se, logo em 1888, em território industrial, com a instalação da Fábrica de Lanifícios de Santa Clara.

Num percurso que haveria de durar mais de um século, deixando uma marca profunda na cidade – a monumental chaminé cor de tijolo só sucumbiu recentemente ao início das obras que estão a transformar S. Francisco na grande “sala” de Coimbra – e nos muitos milhares de trabalhadores que lá laboraram.

Entre as inúmeras páginas com as quais se faz a história da indústria têxtil em Santa Clara, destaque para a que foi escrita logo após o 25 de Abril de 1974, quando os trabalhadores da então Planas e Companhia avançaram para a criação de uma das poucas cooperativas de produção têxtil no país, a ClarCoop –Tecidos e Confeções de Santa Clara Crl, que haveria de resistir praticamente duas décadas, como recorda ao DIÁRIO AS BEIRAS Licínio Coelho, um dos responsáveis pela gestão da empresa no início de 1980.

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