Que razões levaram à constituição de uma associação apenas para o Bairro Novo?
Nasceu da necessidade de criar um projeto mobilizador da vontade de todos para potencializar as valências do Bairro Novo, afastando dele uma crise que é mais emocional do que real e que tolhia a criatividade. E criar, também, uma estratégia concertada para dinamizar e promover o Bairro Novo, porque quem não é visto não é lembrado.
Já tem um plano de atividades?
A direção toma posse no dia 16 de fevereiro. Já temos dois projetos, que nasceram fora da Figueira da Foz (na Holanda). A primeira coisa que pretendemos fazer é arrumar a casa, porque o Bairro Novo está estrangulado nos acessos. Sabemos que há um estudo (da Câmara da Figueira da Foz) para o trânsito. (…) Como é que se fazem projetos sem se falar com quem lá está?! As zonas pedonais mal feitas prejudicam.
A associação é a favor ou contra as zonas pedonais?
É contra o tipo de zonas pedonais que existe no Bairro Novo. Mas há já muito tempo que se ouvem vozes discordantes da forma como aquilo foi feito.
Diz que a associação não quer fazer uma intervenção política. Assim sendo, como é que vai afirmar-se como parceiro social?
Não queremos ser parceiros políticos, mas queremos ser parceiros sociais. Vamos participar, amiúde, nas reuniões de câmara e nas sessões da assembleia municipal. Queremos ser ouvidos.
Quantos sócios tem a estrutura associativa?
Neste momento, tem só os elementos dos corpos sociais, porque ainda não tomámos posse. O preço das quotas começa nos 30 euros, mas já ganhámos um associado que pagou 500 euros.
João Cardoso, presidente da Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF), lamentou o aparecimento de novas estruturas setoriais na cidade. Que comentários lhe merece?
Lamentável é que a ACIFF tivesse assistido a uma sangria de lojas no Bairro Novo e não tivesse feito nada,em termos pessoais, para perceber por que é que isso estava a acontecer, limitando-se a fazer convocatórias para as pessoas lá irem.
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