A exposição “Expresso 40 anos de história” foi inaugurada esta segunda-feira em Coimbra, na Praça da República, onde se manterá até dia 17 de fevereiro, no âmbito das comemorações do aniversário do jornal.
“Neste tempo difícil que atravessamos e em que sentimos que está em causa muito daquilo que construímos nos últimos 40 anos”, são necessárias “ideias e ideais”, para que, numa “tarefa coletiva” se “construa um horizonte de esperança”, sustentou o presidente da Câmara de Coimbra.
Entre as conquistas alcançadas e que agora estão em causa, João Paulo Barbosa de Melo apontou, designadamente, “o Estado social, a soberania, a autonomia do poder local” e a coesão nacional.
“O país é um todo e não apenas quatro ou cinco cidades”, sustentou o autarca social-democrata, que falava, ao final da manhã de hoje, na sessão inaugural da exposição, ao ar livre, que “percorrerá todo o país durante o ano de 2013”.
Na sua intervenção, o fundador do jornal e presidente do grupo Impresa, Francisco Pinto Balsemão, alertou para os “perigos” que corre a democracia se não houver “jornalismo de qualidade e independente”.
É necessário, sobretudo numa época em que há excesso de informação, que haja quem “faça a separação do trigo e do joio”, salientou Pinto Balsemão.
As comemorações do 40.º aniversário do Expresso em Coimbra prosseguem durante a tarde, no auditório do Conservatório de Musica de Coimbra, com uma conferência sobre saúde e segurança social, subordinada ao título “O Estado pode continuar a tratar de nós?”.
Na conferência, moderada por Pinto Balsemão, participam o cirurgião Manuel Antunes, o antigo ministro da saúde e eurodeputado Correia de Campos, o docente da Faculdade de Economia e diretor do Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra, Pedro Ferreira, o ex-secretário de Estado da Segurança Social e professor do ISEG (Instituto Superior de Economia e Gestão) Fernando Ribeiro Mendes, e o bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva.
Texto Agência Lusa