Sindicato dos jogadores considera “inaceitáveis as pressões exercidas” para rescisões na Naval

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O presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), Joaquim Evangelista, insurgiu-se hoje contra as pressões exercidas sobre quatro atletas da Naval 1.º de Maio para rescindirem os vínculos a poucas horas do fecho do mercado de transferências.

Em declarações à agência Lusa, o dirigente sindical confirmou que o organismo está a apoiar os quatro visados – o guarda-redes Vítor Nogueira e os defesas Léo Bonfim, João Diogo e Raul Martins – e considerou “inaceitável que, no último dia do mercado, tenham sido avisados de que o clube já não conta com eles”.

Joaquim Evangelista referiu-se, assim, a uma situação hoje noticiada pelo portal “Maisfutebol”, sublinhando que o clube da II Liga “devia ter avisado os jogadores com mais tempo se não tinha intenção de contar com eles, para poderem procurar alternativas”.

“Isso não pode acontecer a poucas horas do encerramento das inscrições”, advertiu o presidente do SJPF, para quem “é preciso respeitar quem tem contrato de trabalho e quem cumpre as suas obrigações”.

A propósito das incidências do treino de hoje, ao qual os jogadores se apresentaram, mas “treinaram à parte”, segundo Joaquim Evangelista, “não é legítimo que se façam esse tipo de pressões e de desgaste”.

“É uma atitude inaceitável e a Direção [da Naval] podia ter resolvido de outra forma”, afirmou Evangelista, que confirmou que o sindicato “já notificou o clube para arrepiar caminho”.

“Se não o fizerem, no limite, os jogadores poderão partir para a rescisão do contrato de trabalho [alegando justa causa] e exigir o cumprimento do mesmo até ao fim”, sublinhou.

Joaquim Evangelista disse estranhar ainda que, “estando os jogadores disponíveis para ajudar a Naval, clube que, como se sabe, não cumpriu com as suas obrigações atempadamente, a reciprocidade que recebem é esta”.

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