FENPROF diz que mega-agrupamentos são “crime pedagógico”

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Mario Nogueira

O secretário-geral da FENPROF acusa o Governo de “crime pedagógico” na criação dos mega-agrupamentos, apelidando-os de “instrumentos fundamentais para despedir” docentes e não docentes e defendendo que o executivo não tem legitimidade para governar.

O Ministério da Educação e Ciência (MEC) anunciou a criação de 67 novos agrupamentos escolares, resultantes da reorganização da rede escolar, sendo que uma das novas unidades orgânicas, em Lisboa, engloba quase quatro mil alunos.

Em declarações à agência Lusa, Mário Nogueira criticou esta decisão do Governo, considerando que a criação destes mega-agrupamentos é “um crime pedagógico” e que “este Ministério da Educação e Ciência vai ficar na memória dos professores e dos portugueses pelos inúmeros crimes que está a fazer na setor”.

O secretário-geral declarou que esta decisão “confirma que os partidos da coligação estão no Governo ilegitimamente” no executivo, uma vez que “estão a fazer aquilo que disseram que não fariam”.

O MEC defendeu, em comunicado de imprensa, que os agrupamentos criados no âmbito desta reorganização escolar “têm uma dimensão equilibrada e racional” e “têm em conta as características geográficas, a população escolar e os recursos humanos e materiais disponíveis”, esclarecendo também que alguns agrupamentos resultam de propostas do próprio ministério, outros de propostas de autarquias ou escolas e agrupamentos de escolas.

De acordo com o ministério os novos agrupamentos vão entrar em vigor assim que forem nomeadas as novas Comissões Administrativas Provisórias (CAP), sublinhando que as escolas vão continuar a funcionar normalmente.

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