A Paroquia de S, Julião está a apoiar paroquianos carenciados?
Através da Conferência Vicentina da Imaculada Conceição e de S. José, estamos a apoiar mais de 80 famílias com produtos alimentares e ajudamos ainda a pagar a água, a luz e os medicamentos.
Nesta fase, a procura de conforto espiritual está a ser maior do que antes da crise?
Sim, nesta época de crise que estamos a atravessar, as pessoas procuram encontrar uma tábua de salvação e uma resposta. Há a tentação de, em tempos de crise, cruzarmos os braços, deixarmos cair as mãos, mas é missão da Igreja ajudar as pessoas a levantarem as mãos, a criarem entre si um desejo de esperança e de confiança.
Como reage perante a mediatização de iniciativas de solidariedade com a exposição dos destinatários?
Esquecemo-nos, muitas das vezes, da sensibilidade de quem recebe: quem recebe, recebe sempre com desconforto, porque a necessidade obriga-o a pedir e portanto não quer que a situação que está a viver seja um apanágio dos que dão.
É humilhante para quem recebe?
É sempre humilhante estender a mão, porque todo o ser humano tem o seu orgulho, o seu amor-próprio. Para a pobreza escondida, deve haver uma atenção especial (em relação à salvaguarda da privacidade de quem recebe a ajuda).
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