Crianças felizes. Queiramos ou não é a tanto (tantas vezes a tão pouco) que se resumem compêndios e anos de experiência na ciência de educar os mais novos. Bissaya Barreto, médico, filantropo e pedagogo sabia-o. E foi a partir dessa sabedoria, temperada com uma especial preocupação social, que construiu uma obra ímpar num Portugal obscuro e triste.
Hoje, é à Fundação Bissaya Barreto que cumpre continuar a obra do patrono, expandindo-a, o que fez no ensino, alargando-o do pré-escolar ao superior, sem descontinuidade, como ontem sublinhou Patrícia Viegas Nascimento, na cerimónia que assinalou os 10 anos do Colégio Bissaya Barreto.
Para a responsável pela fundação, “foram 10 anos de afirmação e crescimento”, pelo que é imperioso reconhecer na “juventude” do colégio uma “maturidade” inegável. Naquele que é também, sublinhou ainda Patrícia Viegas Nascimento, “um projeto inclusivo”, no qual crianças com dificuldades, nomeadamente auditivas, aprendem em conjunto com todas as outras, dando especial relevo à Língua Gestual Portuguesa.
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