O Consulado-geral de Portugal em Paris vai homenagear Aristides de Sousa Mendes, o cônsul português em Bordéus que se estima que tenha salvado a vida a cerca de 30 mil judeus durante a Segunda Guerra Mundial.
A partir de quinta-feira e até 06 de fevereiro, o espaço Nuno Júdice tem patente a exposição “Aristides de Sousa Mendes – O Justo de Bordéus”, dedicada ao diplomata português.
Esta mostra é composta por documentos cedidos pelo Comité Nacional Francês de Homenagem a Aristides Sousa Mendes, e também por algumas obras da exposição “Há um espelho no meu coração: reflexos de um Avô Justo”, realizada por Sebastian Mendes, neto do diplomata.
Contrariando instruções formais recebidas pelo Governo de Oliveira Salazar, Aristides de Sousa Mendes concedeu milhares de vistos – estima-se que cerca de 30 mil – a judeus que procuravam escapar ao extermínio nazi.
Salazar destituiu-o em 1940.
A sua casa, em Cabanas do Viriato, concelho de Carregal do Sal, encontra-se profundamente degradada e à espera de ser recuperada.
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