Santana Lopes diz que não se governa “deprimindo o povo”

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O ex-primeiro ministro e antigo presidente das Câmaras de Lisboa e Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, disse, na noite de sexta-feira, que quem governa tem de dar ânimo ao povo e indicar qual é o futuro.

“Há uma coisa de que eu não tenho dúvida nenhuma, não se governa um povo deprimindo esse povo, não pode ser. Quem governa uma cidade, uma freguesia, um país, tem que dar ânimo a esse povo”, disse Santana Lopes, discursando no jantar comemorativo do 15.º aniversário da vitória autárquica na Figueira da Foz.

“É contranatura deprimir um povo quando se governa esse povo. Tem de se dizer qual é o futuro, mesmo que seja difícil. Mas as pessoas têm de acreditar que há um dia seguinte”, argumentou, perante cerca de 300 pessoas.

Questionado pelos jornalistas no final da cerimónia, o antigo governante frisou que o ânimo de que as pessoas precisam aplica-se não só à Figueira da Foz, mas também ao País e à Europa, no momento atual.

Recusou que a intervenção tenha sido uma “mensagem especial” ou uma crítica ao Governo, que disse “não elogiar nem criticar”.

No entanto, Santana Lopes reafirmou “que não se governa nenhuma comunidade deprimindo essa comunidade”, defendendo que “todos os governantes devem ter isso presente”.

Pedro Santana Lopes venceu as eleições autárquicas na Figueira da Foz em 1997, encabeçando uma lista do PSD, tendo cumprido um mandato de quatro anos, antes de se candidatar à eleição da Câmara de Lisboa, que venceu em 2001.

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