PS Aveiro diz que novo mapa autárquico é um “violento ataque” à identidade do concelho

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A concelhia de Aveiro do PS considerou hoje que a previsível aprovação na próxima sexta-feira do projeto de lei da Reorganização Administrativa do Território das Freguesias constitui um “violento ataque” à identidade e coesão de Aveiro.

Num comunicado divulgado hoje, o PS refere que o novo mapa autárquico proposto para o município, que resulta da deliberação tomada na Assembleia Municipal com os votos a favor do PSD e do CDS, “parece traduzir os interesses políticos exclusivos das direções dos partidos que o promovem”.

Os socialistas censuram a forma como os dois partidos que suportam a coligação que lidera a Câmara não atenderam às deliberações das Juntas e Assembleias de Freguesia que defendiam a manutenção das 14 freguesias existentes, nem à sensibilidade e à história das diversas freguesias.

O PS constata ainda a “completa passividade” com que o presidente da Câmara e os vereadores da maioria se mantiveram ao longo deste processo em contradição total com o parecer que aprovaram na Câmara que sustentava a manutenção do mapa autárquico concelhio.

Para os socialistas, o executivo liderado por Élio Maia “fica assim historicamente associado a esta deliberação que não atende à vontade dos legítimos representantes das freguesias de Aveiro”.

O PS de Aveiro defende que uma reforma administrativa local “não pode ser realizada de régua e esquadro e de cima para baixo, sem atender à complexidade da história das comunidades e à voz das populações”.

Neste quadro, os socialistas afirmam que vão continuar a apoiar as iniciativas que visem defender o mapa autárquico de 14 freguesias existentes no município.

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