João Vaz
No Bairro Novo acentuou-se o declínio comercial após a construção dos “Shopping” (grandes superfícies) na periferia da cidade, há 11 anos. Percebe-se que os “Shopping” atraia as pessoas, junta tudo num só local, incluindo cinema, cadeias de “fast food”,…etc. Em atmosfera controlada, com preços competitivos.
Ao Bairro Novo falta essencialmente “gente” i.e. moradores que pudessem dinamizar o pequeno comércio (mercearia, padaria,…etc) com as compras do dia a dia.
E porque não temos mais moradores? É um fenómeno a estudar em profundidade (o que ainda não foi feito), apontando-se à priori a falta de mercado de arrendamento a preços acessíveis, o excesso de ruído noturno que afasta muita gente.
Faz muita falta um café como o antigo “Nicola”, um espaço com dimensão e qualidade capaz de promover uma “tertúlia moderna” e ser o “ponto de encontro”.
Duas iniciativas recentes merecem atenção: Ana Machado, Jorge Simões e Álvaro Tomás e outros empresários ao divulgarem e discutirem novos caminhos para o Bairro Novo; a Câmara Municipal ao notificar os proprietários de imóveis devolutos para a necessidade de obras urgentes e o Concurso de Ideias para a Regeneração Urbana do Bairro Novo.